FAQ Tem alguma dúvida? Veja abaixo algumas perguntas frequentes

FAQ

1. Quais as modalidades de editais promovidas pelo Instituto Ânima?

a) PMSUS Projeto para seleção de bolsistas de pesquisa com formação na área da saúde, vinculados à Unidade Curricular Práticas Médicas no Sistema Único de Saúde (PMSUS), com atuação na Rede SUS dos municípios que são cenários de práticas de aprendizagem das instituições de ensino Ânima. b) Líder Docente Projeto para seleção de bolsistas de pesquisa, docentes, com formação na área de saúde, vinculados ao curso de medicina das instituições Ânima. O (a) candidato (a) precisa comprovar experiência na Unidade Curricular Práticas Médicas no Sistema Único de Saúde (PMSUS). c) Policlínica Projeto para seleção de bolsistas de pesquisa com formação na área da saúde, vinculados à Unidade Curricular Práticas Médicas no Sistema Único de Saúde (PMSUS), com atuação na Rede SUS, ligados às Policlínicas Regionais de Saúde, que são cenários de práticas de aprendizagem das instituições de ensino Ânima. d) Residência Projeto para seleção de bolsistas de pesquisa com formação na área da saúde, vinculados aos Programas de Residência Médica e à Unidade Curricular Práticas Médicas no Sistema Único de Saúde (PMSUS), com atuação na Rede SUS, que são cenários de práticas de aprendizagem das instituições de ensino Ânima.

2. Por que participar de programas de pesquisa?

Em virtude da amplitude do programa, vale destacar como benefícios de participação em projetos de pesquisa:  a interação com pessoas que estudam a mesma temática;  compartilhamento de experiências;  produção de novos conhecimentos a partir de debates e discussões;  desenvolvimento de capacidade de liderança e inovação;  promoção do desenvolvimento pessoal e profissional;  ampliação da rede de relacionamento. De toda forma, o objetivo do programa é contribuir para o processo de qualificação profissional no SUS, no sentido da integralidade do cuidado em redes de atenção à saúde e estreitar as possibilidades de parceria e atuação conjunta entre os equipamentos de saúde e instituições de ensino superior, promovendo maior articulação entre as instituições formadoras e os serviços de saúde. Com essa proposta busca‐se também promover a utilização das tecnologias educacionais que potencializem a aprendizagem, o pensamento crítico e reflexivo e a valorização da preceptoria no SUS, além de promover o fortalecimento de redes de atenção e educação comprometidas com a transformação de diferentes realidades regionais. Ademais, o programa de pós-graduação contempla a formação de profissionais de saúde na abordagem construtivista da educação, com ênfase na facilitação de processos educacionais na saúde que utilizam metodologias ativas de ensino‐aprendizagem, visando à educação permanente dos preceptores‐pesquisadores; fortalecimento da articulação entre academia e serviços de saúde do SUS, visando à integração entre teoria‐prática; contribuição para a formação desses profissionais no âmbito da pesquisa científica como prática de aprendizagem, inovação e transformação social, desenvolvendo habilidades como interpretação e crítica de resultados e aplicação de métodos e procedimentos próprios das Ciências; e contribuição para o fortalecimento das instâncias regionais de negociação e pactuação, visando à construção e consolidação de redes de atenção à saúde por meio da ampliação e da garantia de acesso e da integralidade do cuidado.

3. Como funciona o Programa de Pós-Graduação Lato Sensu em Preceptoria?

Inspirado em experiências, em especial às iniciativas educacionais promovidas por meio do PROADI- SUS com hospitais de excelência (Sírio Libanês, Einstein e Moinhos de Vento, principalmente), que articularam o processo de formação de preceptores e gestores de programas de formação (graduação, residência, pós graduação) com o desenvolvimento de projetos de aplicação/intervenção na realidade, propõe-se a articulação desse processo de formação com um Programa Multicêntrico Temático de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão “Ensino-Aprendizagem nas Práticas Médicas no SUS (EAPMSUS)”. O referido projeto pautar-se-á no conceito da Pesquisa Participante, estudo baseado no envolvimento da comunidade sobre uma análise própria de sua realidade. Ela é desenvolvida com a interação entre pesquisadores e membros da comunidade que atuam dentro de situações para investigar determinados aspectos, como problemas reais e outros. Assim, os profissionais em formação serão pesquisadores em reflexão sobre as potências e desafios do processo de ensino e aprendizagem no contexto de prática real, analisando a participação e vivência dos estudantes junto às políticas e programas de saúde no âmbito da assistência, educação e gestão. Aos pesquisadores serão ofertadas atividades educacionais, de responsabilidade da coordenação do curso e dos docentes indicados para a unidade curricular denominada no “Projeto Pedagógico Prática Médica no SUS” (PMSUS). Para tanto, estão previstos encontros denominados Reflexão da Prática (Orientação de Pesquisa) considerando os princípios da Educação Permanente em Saúde. A Educação Permanente parte do pressuposto da aprendizagem no trabalho, quando o aprender se incorpora ao cotidiano das organizações. Nesse sentido os encontros de pesquisadores do Curso de Medicina são orientados para a transformação das práticas profissionais e da própria organização do trabalho, tomando como referência os problemas reais dos usuários, suas famílias, comunidades alinhadas aos desafios e necessidades dos gestores, docentes, estudantes, coordenadores e demais envolvidos.   O planejamento das atividades deverá ser compartilhado entre docentes e pesquisadores, buscando alinhar as atividades curriculares previstas às demandas do contexto e vice-versa. O projeto pedagógico do curso de Medicina prevê que as atividades da unidade curricular PMSUS (Prática Médica no SUS) aconteçam de forma longitudinal no curso, ou seja, do primeiro ao oitavo módulo. É fundamental ressaltar que a pós-graduação é composta por 520 horas-aula, distribuídas em 4 módulos de 130h.